Lei proíbe alimentar pombos em São Paulo
Estratégias serão usadas para redução da população dos animais
Lei de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV) proíbe alimentar emanter abrigo, evitando assim o pouso e nidificação. A venda de alimentos para pombos em espaços públicos também será proibida.
Sancionada e publicada no Diário Oficial no dia 07/06/2018 pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), a lei terá o prazo de 90 dias para entrar em vigor. Antes de ser multado em R$ 200, o indivíduo receberá uma advertência. Se houver reincidência o valor poderá ser dobrado.
Os pombos transmitem Criptococose, Salmonelose, Ornitose, Histoplasmose, Colibacilose entre outras zoonoses, através de suas fezes contaminadas com microrganismos.
Apesar do texto original fazer referência à transmissão da Toxoplasmose por meio das fezes dos pombos, estudos mostram que a excreção fecal dos oocistos de Toxoplasma gondii (que podem contaminar o solo, a água, o alimento e infectar outros animais) ocorre somente no hospedeiro definitivo, o gato.
Pássaros e outros animais de estimação, tampouco pombos, não transmitem a infecção, uma vez que são hospedeiros intermediários e assim não eliminam oocistos pelas fezes. Para que houvesse a transmissão por meio destes hospedeiros, seria necessária a ingestão da carne ou vísceras desses animais.
Medidas de prevenção e educação ambiental ajudarão a diminuir o número de animais. As infestações nas grandes cidades acarreta riscos à saúde pública. Gaviões e outras aves de rapina raramente são vistas nos grandes centros urbanos, consequentemente não são encontrados predadores dos pombos.
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