Curiosidade

Pesquisadores brasileiros conquistam a premiação IgNobel

O evento em Harvard destaca as descobertas mais bizarras


Desde 1901 são realizadas cerimônias em reconhecimento aos avanços científicos e/ou culturais, concedendo um conjunto de prêmios internacionais anuais e em várias categorias, denominado Prêmio Nobel. Conhecido no mundo inteiro, a premiação de origem sueca e norueguesa prestigia pessoas que realizaram contribuições relevantes para a humanidade em Medicina, Física, Literatura, Química, Ciências Econômicas, Fisiologia, entre outras. 

Há também aquelas descobertas inusitadas, diferentes e até um pouco bizarras que merecem o determinado reconhecimento. Assim como algumas premiações irônicas criadas - Prêmios Darwin, Pigasus Award e Framboesa de Ouro, por exemplo - foi criada em 1991 uma condecoração para as descobertas científicas mais estranhas de cada ano, denominada Prêmio IgNobel. O nome tem sua origem em um trocadilho ao título "Nobel" de Alfred Nobel e a palavra anglófona ignoble (ignóbil = vil, desprezível, não nobre). 

Na última edição da premiação em Harvard, os brasileiros representaram em suas pesquisas. Rodrigo Ferreira, estudante da Universidade Federal de Lavras (MG) foi o ganhador do prêmio de biologia juntamente a uma equipe de cientistas brasileiros e suíços, ao descobrirem que em uma caverna brasileira há uma espécie de inseto em que as fêmeas possuem pênis e os machos vagina. 

"Um descobrimento que deixa todos os dicionários defasados" por sua definição sobre os órgãos genitais, como disseram os cientistas. 

Já na categoria Nutrição, a pesquisadora brasileira Fernanda Ito, juntamente com o canadense Enrico Bernard e com o espanhol Rodrigo A. Torres, da Universidade Federal de Pernambuco, levaram o prêmio com a descoberta de morcegos da caatinga nordestina que se alimentam de sangue humano, uma vez que tiveram a necessidade de adaptação por conta da escassez de alimentos. 

Bernard admite que o resultado do trabalho envolveu a coleta de fezes do morcego e fazer a análise de DNA das suas presas, é engraçado. "Perguntei qual era a categoria e me disseram: Nutrição. Ri mais ainda. Mas é uma descoberta que traz uma reflexão", contou ao jornal Estado. 


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