Carcaças de cágados são expostas em leito de açude seco
Biólogos e climatologistas do Cerá e de São Paulo estudam a seca do maior açude do Brasil
O açude do Cedro é resultado de uma das maiores secas que o Brasil e o Nordeste já enfrentaram. Concluído em 1916, ficou completamente seco em setembro de 2016.
O leito do Açude expôs 439 carcaças de cágados da espécie Phrynops geoffroanus. Segundo o biólogo Hugo Fernandes-Ferreira, professor de Zoologia da Universidade Estadual do Ceará (UECE), o resultado é alarmante, pois é justamente a espécie mais resistente. Os pesquisadores esperavam encontrar ao menos outras duas.
Apesar de cíticas à política de recursos hídricos do Estado, que para ele favorece grandes empreendimentos como termelétricas em detrimento do uso sustentável, as causas aparentemente estão relacionadas a fenômenos climáticos.